Nem 13, 18 ou 31 de março. Dia 1º de abril todos às ruas contra as mentiras do governo Dilma, do PSDB, PMDB e dos patrões!

A manifestação do dia 13 está sendo convocada pelos mesmos grupos de direita que estiveram à frente dos últimos atos pró-impeachment. Mas, desta vez o PSDB e o próprio Eduardo Cunha (PMDB) – que deveria estar preso – assumiram a dianteira da organização. A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também está oficialmente convocando o dia 13. Ou seja, serão manifestações que vão reunir os maiores empresários, corruptores e políticos corruptos do país.

Por outro lado, algumas organizações sindicais, populares e da juventude organizadas nas Frentes “Brasil Popular” e “Povo Sem Medo”, pretendem organizar atos no dia 18 e uma marcha em Brasília dia 31 de março. Serão atos “contra o golpe da direita” e em defesa do governo Dilma.

Contudo, não dá para defender um governo que fez a opção de se aliar à direita e seus respectivos projetos, e não aos trabalhadores. Assim, elegeu como prioridade a aprovação da Reforma da Previdência, que tira dinheiro dos aposentados para entregar aos banqueiros; já vinha entregando o Pré-Sal para multinacionais mesmo antes do projeto do senador do José Serra do PSDB; criminaliza os movimentos sociais; aplica um ajuste fiscal que retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos e verbas sociais.

PT, PMDB e PSDB defendem igualmente os interesses dos banqueiros e dos grandes empresários. Disputam entre eles quem ficará no poder. Por isso, a CSP-Conlutas afirma que os trabalhadores, a juventude e o povo pobre não devem se somar a nenhum desses atos. As manifestações dos dias 13, 18 e 31 de março não nos representam.

Dia 1º de abril um forte dia nacional de lutas contra as mentiras do governo Dilma, do PSDB, PMDB e dos patrões!

Temos pela frente o desafio de construir um grande dia nacional de lutas, em 1º de abril. Na data, conhecida como “dia da mentira” será a hora de dizer a verdade: “Basta de Dilma, desse Congresso, do PMDB, PSDB e demais alternativas de direita!”.

As entidades, organizações e movimentos que compõem a CSP-Conlutas e o Espaço Unidade de Ação vão organizar manifestações, atos públicos, paralisações, greves, agitações nos centros urbanos e também no campo em todo país.

“O momento exige ousadia! Vamos às ruas para avançar na construção de uma alternativa de luta, classista e independente dos patrões e dos governos”, afirmou Paulo Barela, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

No vídeo, Barela convoca a construção do dia 1º de abril e denuncia o caráter das manifestações dos dias 13,18 e 31 de março. Confira:

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