Ex-ministro de Bolsonaro é preso por corrupção

Ex-ministro da Educação do governo de Jair Messias Bolsonaro foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), em Santos (SP), no âmbito de uma operação, batizada de Acesso Pago, que investiga a prática de corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação.

A prisão de Milton Ribeiro foi determinada pela Justiça por causa de um investigação em esquema de liberação de verbas do MEC. O ex-ministro é investigado por suspeita de corrupção passiva e prevaricação (quando um funcionário público ‘retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício’, ou se o pratica ‘contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal’).

Pastor presbiteriano, Ribeiro foi o quarto ministro da Educação da gestão Bolsonaro. Assumiu em julho de 2020 e saiu em março de 2022 por suspeita de corrupção, mas Bolsonaro havia dito que “botava a cara no fogo pelo ministro”.

A saída aconteceu uma semana após a divulgação de um áudio em que Milton Ribeiro diz que o governo priorizava a liberação de verbas a prefeituras ligadas a dois pastores.

Sem cargos formais no ministério, os líderes religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, alvos da ação da PF hoje, atuaram em um esquema informal de liberação de verbas do MEC, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. “Foi um pedido especial que o Presidente da República [Jair Bolsonaro] fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar [Santos]”, diz o ex-ministro na gravação.

O SINTRO considera que os escândalos de corrupção envolvendo o governo é apenas um dos aspectos negativos deste governo. Por isso, chamamos os trabalhadores a colocar a mão na consciência e pensar se as condições de vida dos trabalhadores melhoraram ou pioraram.

As coisas pioraram muito! Estamos numa guerra pela campanha salarial porque nossos salários derreteram com a inflação muito alta. Por isso é preciso mudar!

 

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